domingo, 29 de março de 2015

Análise das Atividades Diagnósticas



Nos dias 27/03 e 30/03 demos início as análises diagnósticas de leitura e escrita realizadas na Escola Vilma Brito Sarmento. Para uma melhor reflexão sobre as hipóteses de escrita das produções dos alunos, fizemos uma Roda de Leitura sobre as Contribuições teóricas de Emília Ferreiro e Ana Taberoski. No contexto das discussões, vimos que " A Psicogênese da Língua Escrita é uma abordagem psicológica de como a criança se apropria da língua escrita e não um método de ensino. Portanto, cabe aos profissionais da educação, fazer a transposição desta abordagem para a sala de aula, transformando os estudos em atividades pedagógicas". As professoras da Educação Básica presentes na roda de estudo, colocaram em seus depoimentos a forma unilateral de como as Secretarias de Educação implementaram a proposta, desqualificando toda uma prática pedagógica que vinha sendo desenvolvida na escola. Percebemos e refletimos com os bolsistas do PIBID o cuidado que precisamos ter com as inovações que são colocadas de fora para dentro da escola, e de como necessitamos estudar. Os alunos também articularam as discussões com a leitura do livro "Alfabetização e Método Sociolinguístico", colocando os equívocos da intrepretação equivocada da Psicogênese da língua escrita, tais como:
1) O equívoco da exclusão da didática silábica na alfabetização;
2) A Definição de Alfabetização;
3) Não é preciso ensinar, as crianças aprendem sozinhas;
4)O professor não pode ensinar o aluno, entre outros equívocos colocados pelos autores.

Observando a leitura dos textos, concordamos com Soares (2003), que o construtivismo teve seu mérito, pois destronou a cartilha e apresentou uma teoria sobre alfabetização. Entretanto, percebemos que hoje temos uma bela teoria e não temos um método.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Aplicação do Diagnóstico II

Na tarde de quarta - feira, continuamos as observações na Escola Municipal, agora nas salas de 4º e 5º ano das professoras dos anos iniciais. Na sala de Jocelice os bolsistas iniciaram com a atividade de leitura e interpretação. Na sala de Lúcia as atividades começaram de forma mais lúdica com uma dinâmica de apresentação dos bonecos. 
O grande dilema vivenciado pelos bolsistas, foi em relação a questão do nível de leitura e escrita das crianças dos anos inicias, já que a maioria ainda não conseguiu dominar o código. Concordamos com  Mendonça, da urgência de pesquisas que venham contribuir com ideias e soluções capazes de resolver o grave problema de alfabetização de crianças da Escola Pública, as quais ao chegarem no Ano 4 e 5 ainda permanecem analfabetas, Sobre essa questão Magda Soares


adverte:

" Hoje acontece o contrário: todos têm uma bela teoria construtivista da alfabetização, mas não tem método. Se antigamente havia método sem teoria, hoje temos teoria sem método. E é preciso ter as duas coisas: Um método fundamentado numa teoria e uma teoria que produz um método. Existe também a falsa inferência de que , se for adotada uma teoria construtivista, não se pode ter método , como se os dois fossem incompatíveis. Ora, absurdo é não ter método na educação. Educar é por definição, um processo dirigido a objetivos. Só vamos educar os outros se quisermos que eles fiquem diferentes , pois educar é um processo de transformação das pessoas".

Aplicação das Atividades Diagnósticas pelos bolsistas do PIBID

Na manhã de quarta - feira, 25 de março, demos início a aplicação das atividades diagnósticas na Escola Vilma Britto Sarmento. O objetivo da atividade é observar o nível de leitura e de escrita dos alunos, bem como conhecer seus objetivos e expectativas em relação a escola. Cheguei logo às 8:00 da matina e encontrei a sala muito bem organizada pela professora Josiene. Lembrei das reflexões de Gauthier em relação a Gestão da Classe, quando o mesmo coloca que o processo de planejamento e da gestão da classe se caracteriza pela tomada de um conjunto de decisões relativas à seleção, à organização e ao sequenciamento das rotinas de atividades, de rotinas de supervisão e de rotinas de execução. 


Os bolsitas foram recebidos com muita alegria pela professora regente e pelos alunos, oportunizando um clima favorável ao trabalho. A docente deu início as atividades de rotina, fazendo oração, cantando e realizando a chamada. Em seguida, apresentou os bolsistas e presentou cada um com um caderno de planejamento.  Os alunos do PIBID começaram a interação com uma dinâmica de apresentação que consistia na apresentação dos alunos através de pequenos bonecos de papel confeccionados por eles e exibidos na apresentação. Nesse momento os pequenos falaram de suas expectativas e do que mais gostavam na escola. O tempo passou tão depressa que os alunos foram para o intervalo e só em seguida demos início as atividades diagnósticas de leitura e escrita, fundamentais para a tomada de decisões e ações no ano de 2015.


quinta-feira, 19 de março de 2015

Planejamento no Chão da Escola

Na última quinta - feira, realizamos em parceria com os professores da Escola Vilma Brito Sarmento uma reunião para planejar a I Semana de aula. Fomos muito bem recebidos pelas colegas e direção, e acolhidos com uma mensagem chamada "Recomeço". Em seguida, os alunos foram organizados em dois grupos para o planejamento. De forma coletiva e com a participação de todos, definimos acolhimento aos alunos, construção de combinados e a forma como vamos organizar o diagnóstico no dia 25 e 26 /03/2015. Percebi nas supervisoras uma maior confiança na condução dos trabalhos e a certeza da importância da parceria entre Escola e Universidade na formação dos nossos alunos. Ficou claro mais uma vez a importância do trabalho colaborativo entre Universidade e Escola.






quarta-feira, 18 de março de 2015

Organizando o Diagnóstico de Leitura e Escrita

Com o objetivo de avaliarmos o nível de escrita das crianças dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, fizemos uma reunião com os bolsistas ID para organizarmos o diagnóstico de leitura e escrita. Inicialmente apresentamos os descritores de Leitura e Escrita, e em seguida, com os professores supervisores os alunos deram inicio a produção das atividades. Senti nesse momento uma maior segurança por parte dos alunos e também das professoras supervisoras, pois essa experiência já


tinha sido vivenciada no semestre anterior. A pesquisa em rede e a consulta a livros didáticos foi  fundamental para a construção das atividades.

Oficina de Blog

Nos dias 17/03 e 18/03 na Universidade, realizamos a segunda Oficina de Blog com o objetivo de migarmos as narrativas produzidas no Moodle. Inicie o trabalho trazendo algumas reflexões teóricas sobre os blogs, destacando seus aspectos estrutural, funcional e cultural. Destaquei a importância das narrativas estarem disponíveis em rede, o que possibilita uma melhor interação entre os participantes do programa. 









segunda-feira, 16 de março de 2015

O que é o Diário online?

O que é o diário online do PIBID?
  • É o registro da história do futuro pedagogo, especialmente o que foi aprendendo durante o Programa de Iniciação a Docência.
  • É o local de expressão da construção da sua identidade profissional durante o processo de ensino aprendizagem.
  • É o local em que ele vai anotando suas emoções, descobertas, sucessos e insucessos que marcam sua itinerância pedagógica.
  • É o relato das adaptações e modificações que o estudante vai fazendo na maneira de trabalhar na sala de aula.
  • É o espaço em que o aluno vai registrar suas reflexões sobre os vários momentos do curso e acerca de sua própria ação.
  • O diário é, portanto, uma interface rica e dinâmica, elaborada de forma gradual pelo bolsista ID, no qual devem estar presentes os acertos, as vitórias, os avanços, mas também as falhas, os momentos de desânimo, as dúvidas.
· No diário o aluno vai escrevendo sobre o que está sentindo, refletindo, vivenciando. E é nesse “diário” que ele vai construindo sua identidade profissional.

Como elaborar o diário? Algumas sugestões...

1ª Etapa: Resgate Histórico: Saberes pessoais e pré- profissionais
Como era a escola na época em que você estudou?
Como você foi alfabetizado?
Relação professor – aluno;
Metodologia de trabalho;
Concepção de avaliação;
Todos tinham acesso à escola?
De que forma a escola daquela época contribuía para o exercício da cidadania? Era igual ao que ocorre hoje?
O ensino hoje melhorou ou piorou? Por quê?

É preciso escrever também...

As experiências e modificações na sua sala de aula, a partir do que aprendeu no programa.
As reações dos alunos às suas mudanças.
As lembranças e momentos importantes de sua vida que foram despertadas durante o curso.
Algumas explicações sobre o que aconteceu em sua própria itinerância profissional.
As trocas e comentários sobre as experiências de outros professores que estão no curso.
As expressões da criatividade, sentimentos, intuições e percepções sobre seu processo de ensino – aprendizagem.
A importância do outro ( professor, colega, regente, diretor,etc) na sua formação.

Bom trabalho!