Nos dias 27/03 e 30/03 demos início as análises diagnósticas de leitura e escrita realizadas na Escola Vilma Brito Sarmento. Para uma melhor reflexão sobre as hipóteses de escrita das produções dos alunos, fizemos uma Roda de Leitura sobre as Contribuições teóricas de Emília Ferreiro e Ana Taberoski. No contexto das discussões, vimos que " A Psicogênese da Língua Escrita é uma abordagem psicológica de como a criança se apropria da língua escrita e não um método de ensino. Portanto, cabe aos profissionais da educação, fazer a transposição desta abordagem para a sala de aula, transformando os estudos em atividades pedagógicas". As professoras da Educação Básica presentes na roda de estudo, colocaram em seus depoimentos a forma unilateral de como as Secretarias de Educação implementaram a proposta, desqualificando toda uma prática pedagógica que vinha sendo desenvolvida na escola. Percebemos e refletimos com os bolsistas do PIBID o cuidado que precisamos ter com as inovações que são colocadas de fora para dentro da escola, e de como necessitamos estudar. Os alunos também articularam as discussões com a leitura do livro "Alfabetização e Método Sociolinguístico", colocando os equívocos da intrepretação equivocada da Psicogênese da língua escrita, tais como:
1) O equívoco da exclusão da didática silábica na alfabetização;
2) A Definição de Alfabetização;
3) Não é preciso ensinar, as crianças aprendem sozinhas;
4)O professor não pode ensinar o aluno, entre outros equívocos colocados pelos autores.
Observando a leitura dos textos, concordamos com Soares (2003), que o construtivismo teve seu mérito, pois destronou a cartilha e apresentou uma teoria sobre alfabetização. Entretanto, percebemos que hoje temos uma bela teoria e não temos um método.