segunda-feira, 15 de junho de 2015

Pesquisa Formação - Letrar é mais que alfabetizar!

Discutindo o texto e relacionando-o com o vídeo.

No artigo intitulado " Letrar é mais que alfabetizar, a autora Magda Soares coloca a insuficiência de apenas saber ler e escrever frente as demandas contemporâneas. Ela destaca que além de saber ler e escrever, é preciso fazer uso da leitura e da escrita no dia a dia e apropriar-se da função social de suas práticas; isto é, é preciso letrar-se.
Diz a autora" Se uma criança sabe ler, mais não é capaz de ler um livro, uma revista, um jornal, se sabe escrever palavras e frases, mas não é capaz de escrever uma carta, é alfabetizada, mas não é letrada.

Observe também o vídeo onde a autora fala de letramento:



Tanto no texto quanto no vídeo, a professora Magna Soares traz a importância do trabalho de alfabetização em contextos reais de leitura e  escrita, salientando que os dois processos são indissociáveis, porém com especificidades diferentes que precisamos conhecer.

Daí questionamos:

* Qual a importância do trabalho de letramento nas sociedades contemporâneas?
* O desafio do letramento só acontece no Brasil?
* Quais as especificidades da alfabetização?
*Quais as características e especificidades do letramento?
* É possível articularmos alfabetização e letramento?
* Como você tem realizado essa articulação?
* Quais os dilemas que você vivencia nesse processo inicial de docência em relação a alfabetização?

Vamos debater e interagir com os colegas?

39 comentários:

  1. Ao prepararmos para alfabetizarmos nos tempos atuais, não devemos só se preocuparmos em ensinar para nossos alunos a ler e escrever, vai muito mais além, desse modo, devemos letrar o nossos alunos, pois letramento; designa a ação educativa de desenvolver o uso de práticas sociais de leitura e escrita em contextos reais de uso, inicia-se um processo amplo que torna o indivíduo capaz de utilizar a escrita de forma deliberada em diversas situações sociais. Com isso os educadores têm mais desafios para enfrentar; a internet já faz parte da realidade social de boa parte da sociedade atual, até mesmo os mais carentes acessam a internet através das lom house, ou seja, essa pratica faz parte dos múltiplos letramentos e que é vivenciada por boa parte dos alunos, não pode ser simplesmente descartada e desvalorizadas pela escola. Não é só aqui no Brasil que há preocupação em letrar os cidadãos, na Inglaterra, nos Estados Unidos e na França também desenvolve programas políticos para superar o problema. O que poderíamos chamar de acesso ao mundo da escrita num sentido amplo é o processo de um indivíduo entrar nesse mundo, e isso se faz basicamente por duas vias: uma, através do aprendizado de uma "técnica". A alfabetização cheia de técnicas para ensinar a ler e a escrever, envolve relacionar sons com letras, fonemas com grafemas, para codificar ou decodificar. Envolve, também, aprender a segurar um lápis, aprender que se escreve de cima para baixo e da esquerda para a direita; enfim, envolve uma série de aspecto. Essa é, então, uma porta de entrada indispensável. Não adianta aprender uma técnica e não saber usá-la. Podemos perfeitamente aprender para que serve um cada botão de um forno de microondas, mas ficar sem saber usá-los. Essas duas aprendizagens aprender a técnica e o código, aprender a usar o lápis e o papel e saber usar nas mais variadas práticas sociais que exigem demonstra que nem a alfabetização nem o letramento esta um diante do outro são processos simultâneo e interdependentes pois todos sabem que a melhor maneira para aprender a usar um forno de microondas é aprender a tecnologia com o próprio uso. Ao se aprender uma coisa passa a se aprender outra. São processos indissociáveis mas diferentes em termos de processos cognitivos e de produtos, como também são diferentes os processos da alfabetização e do letramento. Significa que a alfabetização, aprendizagem da técnica o domínio do código convencional da leitura e da escrita e das relações fonema/grafema, do uso dos instrumentos com os quais se escreve, não é pré-requisito para o letramento. Não é preciso primeiro aprender uma para depois a outra e necessário que a aprendizagem seja simultânea.

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    1. Oi Enne!
      Você traz uma bela síntese das discussões sobre letramento e alfabetização, trazendo suas peculiaridades e salientando a inportância dos dois processos ocorrerem concomitantes.
      E na sua prática pedagógica, como você vem efetivando esses dois conceitos? Como você alfabetiza sem abrir mão do letramento?
      E vocês do PIBID, como vem fazendo essa articulação em sala de aula nas intervenções?

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    2. Na minha pratica em sala de aula é essencial praticar a leitura e a escrita no cotidiano escolar “trabalhar com palavras”, propiciar aos alunos refletir sobre elas, montá-las e desmontá-las Nessas ocasiões, mesmo ainda sem saber ler convencionalmente, os alunos poderão se apoderar de algumas estratégias de leitura: estratégias de antecipação, de checagem de hipóteses, de comparação, entre outras utilizadas por um cidadão letrado. Através do PIBID mim proporciona um dialogo entre os estudos e planejamentos com o fazer docente.

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  4. Magda nos deixa claro quando difere letrar de alfabetizar- esse último no sentido mais restrito. Alfabetizar é o ensino dos símbolos, no caso as letras; entretanto, só isso não é suficiente, é necessário entender a mensagem desses símbolos, e isso é que é letrar-segundo Soares. Como podemos notar nas entrevistas do vídeo e do texto letrar não é só uma preocupação nacional, países como: França, Inglaterra por exemplo também sentem essa necessidade; aí surge um questionamento, porquê essa preocupação só agora? Na verdade nossa preocupação até então era alfabetizar(ensina a ler e escrever); contudo amenizamos essa situação, então surge outro problema: as pessoas não estão sabendo fazer uso desses códigos, e por isso são iletrados. Fiquei surpreso quando Magda disse que uma pessoa pode ser letrada e ser analfabeta. Isso mostra que são capacidades diferentes, todavia, interdependentes, ou seja, uma depende e completa a outra. Uma maneira legal de articular essas duas capacidades é trabalhar com textos reais , quer dizer, textos que as crianças possuem contato no seu dia a dia, como: receita, carta, bula, etc.

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    1. Muito relevante Anderson seu comentário, Magda nos faz refletir quanto ao letramento, o que ainda mim inquieta é que muitos professores da alfabetização ainda desconhecem o letramento, isso fica evidente nas práticas pedagógicas que tenho observado aqui na minha cidade. Creio que os cursos de formação pra professores de alfabetização deveria focar mais nessa questão, tão relevante quanto, o ato de alfabetizar o aluno.

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    2. Muito bom seu comentário Anderson!
      Quando você fala sobre trabalhar com textos reais, isso fica mais fácil de compreender quando colocamos em prática e tivemos a oportunidade de realizar esse trabalho através das nossas intervenções, observamos que a partir de um contexto as crianças aprendem com mais facilidade.
      Nos momentos de codificação e descodificação observamos que os alunos trazem alguns conhecimentos a respeito do assunto que esta sendo apresentado, isso mostra que ele já tinha alguma informação sobre o tema, aprendeu em outro momento.

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  5. Após a leitura do artigo compreendemos que a alfabetização e o letramento se complementam, sendo que, as práticas de letramento, proporcionam juntamente com atividades de alfabetização um espaço a interação com a leitura e escrita, proporcionando nos sujeitos que faz parte desse processo um desenvolvimento crítico em meio às situações que decorrem em seu cotidiano. Enquanto na alfabetização o sujeito é orientado ao domínio da leitura e escrita , o letramento possibilita o exercício das práticas sociais de leitura e escrita. Então não basta apenas saber ler e escrever , é necessário utilizar a leitura e escrita no dia a dia.

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    1. Camila, muito bom seu posicionamento quanto aos processos de letramento e alfabetização. Como você, discente do curso de Pedagogia, vive na pratica os desafios desses dois processos?

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    2. Camila concordo com você uma, alfabetização e letramento se somam, não pasta uma criança saber ler e escrever e não saber fazer uso desses conhecimentos, ela tem que ter habilidades e prazer nessa leitura e escrita ou seja tem que saber o que esta fazendo e pra quer.

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  6. Noto que nunca antes, a alfabetização esteve no centro de pesquisadores como atualmente, isso implica que não basta mais o aluno escrever e ler frases curtas, é necessário que ele domine-os, fazendo bom uso da leitura e da escrita no mundo letrando em que vive. Infelizmente muitas escolas ainda ignora as práticas de letramento, focando ainda em uma alfabetização mecanizada. e Magda salienta que a alfabetização e o letramento não são processos distintos, isso porque, antes mesmo da escolarização, a criança já tem acesso ao mundo letrado em sua volta, não tem como desconsiderar esse fato.

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    1. concordo contigo Dan em quando você que letramento e alfabetização não processos distintos ,As mesmo parecendo processos diferentes não são pois estão ligadas entre si e o bom resultado de práticas necessita que ambas caminhem juntas.Uma questão que chamou atenção no texto foi na questão que que pra letrar ou alfabetizar uma criança podemos utilizar diversos artifícios pois podemos letrar uma criança com um texto de matemática , de história e geografia em fim podemos utilizar as diversas áreas do conhecimento para aquisição de um saber interdisciplinar através de atividades lúdicas e construtivas que fazem os alunos refletirem sobre o processo de alfabetização garantindo um melhor aprendizado e alcançando os melhores resultados ,

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    2. Na entrevista quando Magda fala do conceito de letramento, práticas de leituras e escrita de vários gênero de textos, a criança desenvolve ainda mais no processo de aprendizagem. Ressalta ainda, que as atividades lúdicas articulam as crianças a aprender o sistema de leitura e escrita, com essa fala lembrei-me das atividades de reescrita de textos narrativos que desenvolvemos ano passado utilizando a arte com Scrap Book, foi de grande falia para que as criança compreendessem as características e estrutura desse gênero.

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    3. Ei Dan, sim a criança vive no mundo letrado antes mesmo de adentrar a escola, como você mesmo fala infelizmente algumas escolas ainda tem uma pratica mecanizada, no entanto como esta sendo sua pratica em sala de aula você acha que esta contemplando o letrar e o alfabetizar?

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    4. Ei Dan, sim a criança vive no mundo letrado antes mesmo de adentrar a escola, como você mesmo fala infelizmente algumas escolas ainda tem uma pratica mecanizada, no entanto como esta sendo sua pratica em sala de aula você acha que esta contemplando o letrar e o alfabetizar?

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  8. De fato Dam!
    A situação é mais preocupante ainda, no momento em que você se depara com uma sala de aula repleta de alunos necessitando avançar no que diz respeito a leitura e escrita. A autora destaca que além de aprender a ler e a escrever, a criança deve ser levada ao domínio das práticas sociais de leitura e de escrita, sendo que essa aprendizagem deve ser realizada de forma contextualizada.

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    1. Isso mesmo mile eu acho que tudo deve ser contextualizado para o aluno , pois se os alunos acharem que aquilo que está proposto a ele não tem serventia então isso acaba desmotivados . No trabalho dentro do Pibid acho que damos conta direitinho dessa parte que é tão importante pois tudo é contextualizado dentro da realidade dos alunos e dentro de suas limitações mais clare sempre almenjando o crescimento cognitivo de todos alunos.

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    2. isso mesmo Murilo a interação com os aluno é imprescindível pois os mesmos tem seus conhecimentos, suas bagagem e tem que ser levado em consideração.

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  9. Isso mesmo Danilo, magda afirma que " a criança começa a letra-se a partir do momento em que nasce em uma sociedade letrada". Além disso afirma que os letramento independe da classe social, pois uma criança de classe popular entra em contato com o mesmo, assim como uma da classe dominante, sendo que a segunda tem mais capital cultural .Afirma também que o termo letramento surgiu a partir da insuficiência do termo alfabetização, e tal preocupação com o analfabetismo é um fenômeno presente até em países do primeiro mundo.

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  10. Sobre o comentário de Camila venho completar que por isso é essencial o trabalho com os diversos gêneros textuais em sala de aula, pois além de textos literários, pode também trabalhar textos práticos, o quais são utilizados no dia-a-dia do aluno, como bilhetes, cartas, conta de água e de luz entre outros. ACHEI BASTANTE INTERESSANTE QUANDO Magda mostra o trabalho de uma professora com a história da Dona Baratinha, o qual é um texto Literário, e dentro do mesmo trabalhou outro tipo de texto que era ao convite, trabalhou catalogo de vestidos, entre outros.

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    1. Não só através dos tipos de textos Ati dentro da disciplina de Português é possível trabalhar com os diversos textos que vem nos livros de outras disciplinas trabalhando numa interdisciplinaridade onde o aprendizado é muito mais significativo .

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    2. Isso mesmo Atyla, Magda abre nossos olhos pra algo fundamental, os gêneros textuais, o que infelizmente muitos professores de alfabetização ainda trabalham de forma tradicional, deixando o processo de alfabetização engessado. Entretanto nós bolsistas do PIBID, temos uma postura diferente quanto ao processo de alfabetização, visto que damos enfase no letramento, daí então lhe pergunto: De que maneiras, você como professora, trabalha a questão do letramento?

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  11. Magda Soares ressalta no seu artigo a importância do professor de português, o letramento para ele é o próprio objeto de aprendizagem que apesar de o letramento presente em todas as áreas do conhecimento, é do professor de português a responsabilidade especifica de alfabetizar e letrar e a escolha do gênero a ser usado em sala de aula tem que ser criteriosamente para poder abranger tanto a leitura quanto a escrita.

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  12. Após ter lido texto e assistido ao vídeo, percebi que mesmo antes das crianças iniciarem sua vida estudantil, ela trás consigo algum tipo de letramento, pois no meio em que vivem têm acesso direto e indiretamente a textos que as possibilitam ao início desse processo, que é tão importante quanto a alfabetização. Segundo Magda, nesse processo a criança começa a conhecer e reconhecer o sistema de escrita, mesmo antes de ir pela primeira vez na escola.

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  13. Oi Rosiara, oi Simone,

    Como vocês vem implementando práticas de letramento e de alfabetização nas práticas pedagógicas do PIBID?

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    1. Oi Pró,

      Venho executando letramento e alfabetização na minha prática pedagógica por meio das intervenções com atividades contextualizadas que possibilitem ao aluno abrindo leques de conhecimento, tornando o trabalho interdisciplinar e criativo, para que não seja um trabalho mecânico e que possibilite ensino-aprendizagem.

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    2. Nas práticas pedagógicas do PIBID procuramos realizar atividades criativas que contribuem no processo de alfabetização e letramento dos alunos, procurando desenvolver atividades lúdicas, pois através da brincadeira podemos alfabetizar e letrar. Percebemos em nossas vivencias docente que lúdico contribui muito no processo de aprendizagem dos alunos, os trabalhos deixam de ser titulado como “chato” e passam a ser visto como um momento de prazer.

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    3. Acredito que temos implementado o letramento através de atividades baseada no método sociolinguístico que possibilita-nos a orientar a participação dos alunos nas através do levantamento dos conhecimento prévios de cada um,dando a eles a possibilidade de compartilharem com os colegas e ao mesmo tempo respaldando-os com as duvidas que os mesmos venha ter durante a aula que por sua vês segue com atividades lúdicas e prazerosas do tipo;musicas, jogos, fabulas onde a criança não só aprende a ler e a escrever, mais também leva pro seu cotidiano o que aprendeu.

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  14. Com essa discursão tivemos a oportunidade de compreender melhor como ocorre o processo de letramento. Segundo Magda Soares “ Alfabetizar letrando significa orientar a criança para que aprenda a ler e a escrever levando-a a conviver com práticas reais de leitura e de escrita: substituindo as tradicionais e artificiais cartilhas por livros, por revistas, por jornais, enfim, pelo material de leitura que circula na escola e na sociedade, e criando situações que tornem necessárias e significativas práticas de produção de textos”. Diante disso, percebemos como é importante trabalhar de forma contextualizada, de modo que chame à atenção dos alunos, realizando atividades com diferentes gêneros textuais, levando os mesmos a realizarem atividade oral e escrita e contribuindo no desenvolvimento do olhar critico do individuo.

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  15. É de grande relevância quando deparamos com uma discussão como esta de aprendizagem e reflexão.
    Ao lermos o texto e vermos o vídeo de Magda Soares, notamos a diferença e ao mesmo tempo a importância de termos este conhecimento de que é alfabetizar e do que é letramento. No inicio dos nossos trabalhos como educador deparamos e praticamos o alfabetizar mas, com o passar do tempo vimos que só isto não basta, vemos que um depende do outro e através do letramento garantimos ao aluno uma aprendizagem prazerosa com entendimento e contextualizada. Trabalhar com gêneros textual neste momento é de grande valia nesta construção, onde a criança ao entrar na escola já traz consigo o seu conhecimento e o professor busca através destas atividades e intervenções um maior entrosamento e um aprendizado prazeroso como mostra o método sociolinguístico codificando e descodificando .

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    1. Oi Jocelice,

      Como você tem efetivando o trabalho de alfabetização e letramento em sua prática docente?

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  16. Discutir sobre alfabetização e letramento não é algo novo para nós professores dos anos iniciais, porém necessário pois, no mundo que vivemos diante de tantos saberes e avanços principalmente tecnológico não é possível separar mais o processo de letrar e alfabetizar; um não pode seguir sem o outro, mas para conduzir esse processo como nos diz Magda Soares o professor precisa, em primeiro lugar, ser ele mesmo letrado na sua área de conhecimento. Então posso a partir desse pensamento pensar o PIBID como meio de contribuição para o meu letramento, pois além dos estudos, das reflexões e das minhas produções me inseriu no mundo digital ferramenta que facilita a minha prática pedagógica que favorece o letramento dos meus alunos, salientando que o letramento do aluno não é algo restrito apenas a sala de aula ao professor.

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  17. Algo fundamental no processo de alfabetização, é o contato das crianças com os diversos gêneros textuais, isso porque, a criança enriquecerá o seu vocabulário ao ouvir as histórias contadas pelo professor. Entretanto afirmo que não basta apenas as crianças terem acesso a histórias infantis, ela deve ter contato com diversos gêneros textuais, porque o processo de alfabetização não se dá apenas dentro da sala de aula, ao sair da sala de aula a criança se depara com um mundo letrado, isso só aumenta nossa responsabilidade de alfabetizar letrando, tendo em mente que o letramento e alfabetização andam juntos.

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  18. Ao discutirmos o tema Letramento e alfabetização me lembrei de um texto que li, onde falava de como os jovens tem saído do ensino médio, segundo o ibope apenas 38% conseguem ler e entender textos longos. Os alunos que saem do ensino médio não sabem saber ler e nem escrever, fazem isso apenas de forma mecânica, não compreendem o que ler ou escreve. Magda Soares diz, que além de aprender a ler e a escrever, a criança deve ser levada ao domínio das práticas sociais de leitura e de escrita, para que futuramente não venha a ler e escrever apenas como mero reconhecimento de símbolos, mas que possa fazer uso da leitura e da escrita de forma crítica, compreendendo o que foi lido ou escrito. Com essa discursão pude entender um pouco mais sobre as causas e as consequências de se ter professores sem o preparo adequado dando aulas para as nossas crianças, pois como sabemos a Educação Infantil é a base para construir o futuro das nossas crianças. A partir dessa discursão pude notar também, na prática ou no discurso de alguns colegas e nas escolas que tive algum contato, o total despreparo e desconhecimento de alguns professores com relação a questão do Alfabetizar Letrando. Uma parte que me chamou bastante atenção é quando a autora diz: “ É um engano pensar que o processo de letramento é um problema apenas do professor de português”, pois na realidade de muitas escolas o que escutamos é um discurso contrário ao que a autora diz. Vejo quão grande conhecimento o PIBID tem me proporcionado tanto na teoria quanto na prática, pois não ficamos apenas na teoria, mas praticamos aquilo que foi lido, uma prova disso é o uso do método sócio linguístico. Posso perceber também nas práticas pedagógicas do PIBID, onde realizamos atividades contextualizadas, interdisciplinares e criativas, de forma lúdica, para assim, letrar e alfabetizar, o que significa levar a criança a conviver com práticas reais de leitura e de escrita, substituindo as cartilhas artificiais e tradicionais por materiais que circulam na escola e na sociedade. Por fim, digo sem medo: a cada nova experiência dentro do PIBID, percebo que estou no caminho certo para ser um professor com diferencial.

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  19. Ao ler o texto percebo que há algo distinto entre letra e alfabetizar, no entanto de acordo autora "desde os tempos do Brasil Colônia, e até muito recentemente, o problema que enfrentávamos em relação à cultura escrita era o analfabetismo, o grande número de pessoas que não sabiam ler e escrever. Assim, a palavra de ordem era alfabetizar. Esse problema foi, nas últimas décadas, relativamente superado, vencido de forma pelo menos razoável. Mas a preocupação com o
    letramento passou a ter grande presença na escola, ainda que sem o reconhecimento e o uso da palavra, traduzido em ações pedagógicas de reorganização do ensino e reformulação dos modos de ensinar". Com a fala da autora me contempla, pois o a forma que nos do PIBID vem trabalhando na escola, demostra que estamos conciliando o letrar e o alfabetizar, pois trabalhamos o contexto dos alunos, e diversos gêneros textuais.

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  20. Com a leitura do artigo compreendemos que as ações pedagógicas na sala de aula devem estar respaldadas numa proposta em que alfabetização e letramento andem lado a lado. Soares (2006) reafirma que tanto a alfabetização quanto o letramento são fundamentalmente importantes para que o sujeito possa participar autonomamente dos diferentes contextos sociais e para garantir a conquista destes dois processos, é imprescindível que os alfabetizadores passem a alfabetizar a criança num contexto dos usos sociais reais da escrita.

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  21. Após a leitura do texto pude observar que alfabetizar habilita a criança a ler e escrever. Letrá-lo o condiciona a apropriar-se da leitura e da escrita e dela fazer uso nas práticas sociais do cotidiano, lendo e interpretando o mundo. Segundo a autora alfabetizar letrando significa orientar a criança para que aprenda a ler e a escrever levando-a a conviver com práticas reais de leitura e de escrita.

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